A cirurgia robótica tem despertado grande interesse na área da saúde, sendo uma opção avançada e promissora para diversos procedimentos. No entanto, muitos beneficiários de planos de saúde têm enfrentado dificuldades ao buscar a cobertura dessa modalidade cirúrgica. Neste artigo, discutiremos a negativa dos planos de saúde em relação à cirurgia robótica e destacaremos os direitos do beneficiário.

Negativa dos Planos de Saúde

Infelizmente, é comum que os planos de saúde neguem a cobertura para cirurgias robóticas, alegando que não estão previstas em seus contratos ou que são consideradas experimentais ou de eficácia não comprovada. Essas negativas acabam por gerar frustração e dificuldades para os pacientes que desejam se beneficiar dessa tecnologia.

Direitos do Beneficiário

  1. Contrato de Plano de Saúde

O beneficiário do plano de saúde deve revisar atentamente o contrato assinado com a operadora. É fundamental verificar se existe alguma cláusula que exclua expressamente a cobertura de cirurgias robóticas. Caso não haja tal exclusão, o plano de saúde pode ser obrigado a cobrir o procedimento.

  • Rol de Procedimentos da ANS

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é responsável por regulamentar os planos de saúde no Brasil. O rol de procedimentos da ANS é uma lista que estabelece os tratamentos, exames e cirurgias que os planos de saúde são obrigados a cobrir. Caso a cirurgia robótica esteja incluída no rol, e a maioria delas já está no rol, o plano de saúde deve oferecer a cobertura.

  • Eficácia Comprovada

A alegação de que a cirurgia robótica é experimental ou de eficácia não comprovada pode ser contestada. É importante ressaltar que a ANS considera como experimental apenas procedimentos em fase de pesquisa e que ainda não têm eficácia cientificamente comprovada. Se existirem estudos e evidências que atestem a eficácia da cirurgia robótica, o beneficiário pode recorrer à justiça para obter a cobertura.

  • Decisões Judiciais

Em diversos casos, os tribunais têm entendido que a negativa de cobertura para cirurgias robóticas é abusiva. Os juízes têm considerado que, se a cirurgia é reconhecida como adequada para o tratamento pelo corpo médico, o plano de saúde não pode se recusar a cobrir o procedimento.

  • Aconselhamento Médico

É importante contar com o apoio do médico responsável pelo tratamento. O profissional pode auxiliar na argumentação para comprovar a necessidade e eficácia da cirurgia robótica, por meio de laudos e pareceres médicos.

Conclusão

A negativa dos planos de saúde em relação à cobertura de cirurgias robóticas pode ser contestada pelos beneficiários, desde que sejam observados os direitos assegurados. Revisar o contrato, verificar o rol de procedimentos da ANS, apresentar evidências científicas e contar com o apoio médico são medidas importantes para garantir a cobertura do procedimento. Em caso de negativa injustificada, é possível recorrer ao judiciário para fazer valer os direitos do beneficiário e obter a cobertura da cirurgia robótica.

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